Victor Rocha Nascimento
Bate. Bate o vento. Empurra a porta e abre a coragem, que hoje só é tarde pro que já passou.
Bate. Rebate o argumento. Libera a apostasia, que o mundo vicia e o tempo condena quem nunca tentou.
Não lamenta, pelo contrário, se envolve! Hoje, essa dor que te emprenha e afugenta é só a lembrança do que ja foi dor.
Vai... Corre o mundo. Bate no peito e engole quimeras, que a vida é uma guerra e que guerra é amar!
Vai... Faz do mundo sua festa. Lambe as feridas e berra orgulho. Corre que é pro mundo sentir o teu cheiro no ar.
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Era uma flor e eu sonhava primavera
Era o que era e eu queria ela pra mim
Era a guerrilha de uma carícia sincera
Era menina, era mulher, era festim.
Ahh, quem diria que seria tão perfeito?
Ahh, quem apostaria num fim?
Não era eu o certo, nem ela e nem culpa dos dois, foi. Certo era que ficasse o que ficou, como a perfeita harmonia que só.
Pobre besta. Eu que nunca pensei que do passado, alguma ponta de maturidade viesse me cutucar.
Mais me espanta a nobreza do velho e a superação do amor.
Hoje já sei que posso carinhar o futuro enquanto afago o passado. Posso ser o que era, e ainda mais completo, mesmo sem ela. Posso ser um amigo antigo e antigo homem também.
Entendo os motivos e amo o que me resta. Mesmo que dessa forma inesperada e diferente... Mas que é bela, e bela, e bela.
2 comentários:
É oa mor de todas as formas nos enche e nos preenche. Show!!!
bjs.
vc escreve mto bem victor, serio msm!!! (ha, aposto que te deixei sem graca uahuahuah) mas eh verdade ^^ belo texto
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